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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Flavia Flores sobre o câncer: “Os meus amigos sumiram. Quando eu fui diagnosticada, os dez dias que eu chorei, ninguém me ligou”


Ex-modelo e autora do livro “Quimioterapia e Beleza” conta em entrevista exclusiva para a coluna Inside desde o momento que foi diagnosticada com câncer de mama até o trabalho que resultou na criação de uma página na internet e que posteriormente viraria um livro

Capa do livro que teve lançamento com sucesso em várias capitais do Brasil 

Depois do lançamento do livro, marcamos por telefone nosso encontro, que por sinal, foi num café próximo à avenida Paulista. De lenço na cabeça, mais por um charme, porque o cabelo já tinha crescido novamente, estava Flavia Flores, sentada, mexendo na internet pelo seu celular. É que ela posta diariamente em sua página do Facebook comentários, agradecimentos e tira dúvidas de seus seguidores. Sim, ela tem cerca de 45 mil seguidores com cerca de 1 milhão de acessos ao mês. Tudo isso porque Flavia, ao ser diagnosticada com câncer de mama em dezembro de 2012, resolveu escrever sobre o assunto nas redes sociais. Deu tão certo que a vida após o câncer foi relatada em um livro. “Quimioterapia e Beleza” foi lançado recentemente com sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais e traz o encorajamento para quem é diagnosticado com a doença, se sentir mais forte e lutar de cabeça erguida e feliz pela vida. 
Flavia dá dicas de como usar perucas e lenços.


O lançamento do seu livro foi um sucesso. Você esperava ter o retorno que teve?

Eu não esperava. Mas eu sabia que eu iriam encontrar várias seguidoras, porque meu público é bem diferenciado, são pacientes oncológicos, a família, os amigos, então recebi muito carinho dessas pessoas.

Quando você descobriu a doença, em algum momento pensou que ia morrer? O que trouxe tanta garra para lutar?

Eu descobri a doença em outubro de 2012 depois de uma biopsia, em novembro eu retirei as duas mamas e em dezembro eu comecei a minha quimioterapia. O pior momento de todo esse processo foi o dia do diagnóstico. Nesse dia é horrível, você não sabe se vai morrer, se vai viver, é uma incógnita. O que vai ser de mim? E o meu filho? E minhas senhas da internet? São muitas coisas que passam pela cabeça, o mundo vai me perder. E ai, o que vai acontecer? Então, depois de dez dias de choradeira, eu resolvi procurar na internet quais eram os artifícios de beleza que eu iria usar durante o tratamento. Como colocar uma peruca, como lavar, como colocar cílios postiços, como pintar sobrancelhas.

As mulheres são muito vaidosas. Então como é esse processo de perda de cabelo, ainda mais para você que trabalhou com moda?

Eu achava que era só as mulheres mas os homens também sofrem bastante. Eu na real já estava mais resolvida quando o cabelo caiu. Eu já tinha começado a página ( na internet), já tinha poucos seguidores, mas já tinha.

Você deve ser muito abordada por causa do assunto. Como recebe essas pessoas?

Tenho toda paciência do mundo, adoro ouvir a história delas, até por isso que demorou tanto a minha fila (para autógrafos no livro) no Conjunto Nacional (São Paulo) porque cada um quer contar um pouquinho da sua história e ninguém conta em cinco minutos...Querem escutar uma palavra bonita, querem uma dedicatória, querem um abraço, um beijo, então isso demora mais do que cinco minutos, então por isso que a fila demorou tanto. Mas eu sou muito atenciosa, não deixo de responder nenhuma pergunta e o maior medo, pânico de uma mulher que é diagnosticada com câncer é a perda do cabelo. Isso é unânime!

O que uma pessoa deve fazer na hora que recebe o diagnóstico? Qual a providência de primeiro momento?

Procurar a família, os amigos, não ficar sozinha, conversar bastante. Eu conversei com cada um da minha família, minha mãe, meu pai, meu filho, minha avó, ou seja, um por um. Então a melhor coisa foi ter a minha família do meu lado. Os meus amigos sumiram. Quando eu fui diagnosticada, os dez dias que eu chorei, ninguém me ligou. Eu achava estranho e queria entender o porquê que as pessoas não me ligavam. Entrei em contato com uma amiga muito próxima e perguntei porque ela tinha se afastado e ela me disse que sabia o que estava acontecendo comigo mas não tinha palavras para me dizer, então eu entendi o quanto é difícil até para os amigos. Então eu fiz uma página no Facebook para trazer meus amigos de volta, para eles não pensarem que eu vou bater neles se eles aparecerem aqui. É natural que as pessoas pensem que vamos ficar agressivos. Fiz a página “Quimioterapia e Beleza” para servir de canal de comunicação com meus amigos. Então eu postava uma receita que eu aprendi fazer, postava uma foto de um lenço que eu ganhei, eu agradecia. Assim, as pessoa viam e curtiam e percebiam que eu estava feliz, sempre sorrindo, bem.

E você estava mesmo?

Sim, eu tinha aceitado a doença. Eu acho que hobby é incrível para uma pessoa que está passando pelo tratamento. O meu hobby foi escrever, mas tem gente que gosta de dançar, cantar, cozinhar, fotografar. Tem gente que nunca foi fotógrafo, mas tem uma vontade de fotografar, então aproveita esse olhar novo que a pessoa terá da vida depois de um diagnóstico desse, porque sua vida parece que acabou. Mas é um marco, antes do câncer e depois do câncer na vida de qualquer um que passa por isso.
O processo da quimioterapia 


Como foi escrever esse livro?

Olha, é um livro que é um presente para uma pessoa que foi diagnosticada. É um manual do dia a dia para qualquer um. É difícil? É, mas não é impossível passar pelo tratamento.

E como está sua saúde hoje? O tratamento continua?

Sim, eu estou fazendo quimioterapia desde dezembro de 2012 e vou até maio de 2014, a cada 21 dias. A radioterapia já está finalizada, mas ainda tenho a quimioterapia e também vou tomar um remédio até 2023. São dez anos de remédio. É isso, é de praxe, não tenho escapatória, mas ainda bem que tem o tratamento.

O lançamento do livro em São Paulo

Qual a maior lição que você tirou de toda essa sua experiência?

Que a vaidade, a autoestima ajuda muito a mulher a passar por essa fase. A mulher tem que se arrumar para sair, tem que se produzir, porque senão a gente assunta as pessoas nas ruas, assusta mesmo. A gente precisa consumir moda, ir comprar o sapato, é bom. Se ficar com cara de vítima, vai assustar o namorado, a família, vai todo mundo querer sair de perto. Agora se ficar em alto astral, os amigos voltam, vão te dar força. Dá para ficar bonita durante o tratamento. O câncer se não mata, embeleza. A gente fica mais bonita, mais interessante, aliás, eu me acho!


Flavia durante entrevista para Marcos Bulques 

Jöel Thrinidad: "Hoje em dia as metas estão cada vez mais impossíveis e os prazos cada vez mais curtos"

Autor do livro “Mente Aberta & Coração Tranquilo – O cotidiano do novo executivo” fala sobre os desafios do mercado de trabalho, qualidade de vida e da perspectiva de apresentar um programa no canal pago Globo News.



Nosso encontro foi próximo à avenida Paulista , a mais famosa de São Paulo no luxuoso hotel Renaissance. O escritor Jöel Thrinidad, com origem híspano-brasileira, é graduado em Engenharia pela Acadèmie de Strasbourg na França, Pós-graduado em Controladoria Internacional, MBA em Gestão de Negócios Internacionais - FEA/USP, MBA Gestão de Mercado-ESPM, especialista em Gestão de Pessoas FEA/USP e Master Coach pela International Coach Federation, concedeu uma entrevista onde fala do novo executivo, das novas tendências e exigências do atual mercado de trabalho. Convidado recentemente para apresentar um programa na Globo News, canal de televisão por assinatura, Jöel Thrinidad diz estar vendo a ideia do programa uma alternativa para o telespectador que busca qualidade na informação.



“Mente Aberta e Coração Tranquilo - O Cotidiano do Novo Executivo” é o título do seu livro. Como o senhor analisa o perfil do novo executivo?
Jöel Thrinidad: A primeira observação que temos que fazer é que o novo executivo saiu daquelas mesas de salas suntuosas. Hoje ele é um cara muito mais prático. É um cara que está antenado com o que está acontecendo no mercado, trabalha sem hierarquia, tendo mais autonomia para desenvolver e tomar decisões, está muito mais preocupado com a qualidade de vida e ser sustentável, e ser sustentável não é simplesmente pensar no meio ambiente mas ter um papel preponderante sobre a qualidade das organizações. A qualidade de vida, a questão da situação com seus funcionários, criando um clima organizacional, um cara muito preocupado em ser mais eficiente em função de uma qualidade muito mais ampla, o compartilhamento de ideias. Ninguém mais é refém de uma informação ou ninguém é insubstituível.

O mundo que vivemos hoje, com o avanço da tecnologia, a rapidez com que a interação social é disseminada nas redes sociais não faz com que as pessoas sejam mais desorganizadas? Como fazer para resolver esse problema?
Jöel Thrinidad: O principal é a prioridade. Hoje em dia os prazos estão cada vez mais curtos e a humanidade está cada vez mais enlouquecida em função dos prazos, em função das metas, da pressa. Hoje você não trabalha somente oito horas por dia, você trabalha onze, porque gasta três horas no vai e vem do trabalho para sua casa. A comunicação ao mesmo tempo que aproxima, separa. As pessoas ficam muito mais preocupadas com o que está acontecendo com o mundo do que a sua frente e isso deteriora um pouco os relacionamentos. Isso faz com que você se preocupe com a quantidade e não com a qualidade. Por isso esse é um lado negativo da conectividade de hoje, ao mesmo tempo as pessoas deixaram de ser uma ilha. Todo mundo pode se conectar a todo mundo não importa onde ela esteja e isso facilita muito.





Cada dia que passa o mercado de trabalho é mais exigente. A competitividade do mercado cresce diariamente. Qual o desafio do executivo diante desse mercado?
Jöel Thrinidad: Tanto o aspirante à carreira executiva aos veteranos, o que observamos é que são pessoas muito mais antenadas sobre o que está acontecendo. No passado as pessoas não tinham a preocupação em aprender o segundo idioma. Hoje as redes sociais já obriga a fazer isso, porque um continente se conecta com outro. Esse é um ponto positivo. Por outro lado, as empresas deixaram de se preocupar com uma coisa que é muito importante que é a questão do plano de carreira. Antes no trabalho, você era submisso a um plano de carreira que existia, ou seja, para que você pudesse receber uma promoção, existia antes de tudo um planejamento que a empresa faria você fazer, como por exemplo, analista júnior, analista pleno, analista sênior, e consequentemente precisaria cumprir algumas escalas. Hoje as empresas deixaram de criar esse plano de carreira. Qualquer pessoa é capaz de assumir desafios maiores, independente do tempo que essa pessoa está na empresa. Hoje o profissional com 15 anos de empresa é tido como ultrapassado. Hoje o profissional tem mais facilidade de comunicação, não se prende a hierarquia e consegue ser muito mais ativo do que alguém que viveu muitos anos naquela empresa achando que era insubstituível.

O senhor cita no seu livro que 84% dos executivos são infelizes. O senhor acha que essa porcentagem se dá pelo fato desses executivos não conseguirem conciliar o trabalho e a vida pessoal?
Jöel Thrinidad: Hoje a tendência infelizmente é mais ou menos essa. A pesquisa foi feita com 1.000 executivos de 350 empresas e então chegamos a esse tamanho alarmante. A insatisfação em ambientes de trabalho não está em simplesmente em ser feliz no trabalho, primeiro porque esse conceito é totalmente equivocado. Ninguém é feliz no trabalho. Você tem que ser realizado no trabalho. Seríamos felizes no trabalho se tudo acontecesse dentro de uma previsão, como se os problemas fossem os mesmos, as pessoas fossem as mesmas, as metas fossem as mesmas, ai sim daria para dizer que seríamos felizes no trabalho porque dominamos aquilo, mas se somos pagos para resolver problemas e eles surgem de todas as maneiras possíveis, portanto eu tenho planos de trabalho para ser cumprido, eu preciso me realizar, então aquilo que estou fazendo realmente precisa ser importante para mim. A satisfação no trabalho significa que eu cumpro muito bem o meu trabalho, eu faço muito bem as minhas metas, mas isso não me priva dos meus planos pessoais, do convívio com minha família, eu não preciso me preocupar em trabalhar aos finais de semana, eu trabalho com mais qualidade, eu consigo ver resultado naquilo que eu estou desenvolvendo. A insatisfação vem justamente por isso, pela má administração das suas prioridades.




O senhor foi convidado para apresentar um programa na Globo News. Como surgiu esse convite?
Jöel Thrinidad: A ideia surgiu a partir da experiência dentro do mercado de trabalho. As pessoas buscavam continuamente referências e acredito que isso tenha sido fundamental. Então ao invés de formarem uma equipe somente de jornalistas onde teriam que convidar um coach para formatar a proposta de um programa voltado para desenvolvimento de carreiras, resolveram trazer o coach para apresentá-lo, abordando temas como qualidade de vida e satisfação profissional, ou seja, valores trouxessem o conhecimento de forma mais positiva para mais perto de um telespectador preocupado com a carreira.

Qual a perspectiva para esse seu novo trabalho?
Jöel Thrinidad: Perspectiva bastante positiva, acredito que ele (o programa) vai trazer para dentro do horário uma qualidade muito boa de interesse. Hoje em dia dentro de um horário das 21 horas você encontra programas que não trazem muito interesse de um telespectador um pouco mais qualificado.

Qual o segredo do sucesso?
Jöel Thrinidad: Qualidade. A qualidade vem do exercício do trabalho. Nada adianta você trabalhar por uma coisa que só você acredita, porque vai atingir poucas pessoas, vai atingir só a sua satisfação pessoal. Mas e a dos outros? Que bem aquilo está trazendo? Que novidade aquilo está desenvolvendo ou que ideia nova você está agregando à sociedade que você vive? Então a qualidade está justamente nisso.

Narjara Turetta: "Eu hoje olho a vida de uma outra forma, eu jamais reclamo de alguma coisa"

Feliz, atriz conta sobre a biografia que está escrevendo, de seus projetos, trabalhos e a emoção de ter encontrado o papa Francisco

O dia estava agradável na cidade maravilhosa. Mesmo com o Rio de Janeiro praticamente em obras por conta de Olimpíadas e Copa do Mundo, a beleza estonteante do cartão postal do Brasil continua fazendo sucesso. Mas a personagem principal dessa nossa história chama-se Narjara Turetta, atriz desde os cinco anos de idade. Aos 46 anos ela se sente feliz e pronta para um novo trabalho. Se último papel na televisão foi em “Salve Jorge”, de Glória Perez, onde Narjara interpretou a turca Buquê. “Eu queria muito trabalhar com a Glória. Nós estávamos mantendo contato desde a novela “Caminho das Índias”, conversamos por e-mail, e ela sempre muito carinhosa comigo, me disse que nos encontraríamos no próximo trabalho e realmente ela não esqueceu”, conta. A novela “Salve Jorge” rendeu muitos comentários por conta do número grande de mais de cem personagens que a autora criou, causando inclusive um certo desconforto para alguns atores que se sentiram prejudicados com a diminuição de cenas na trama. “Apesar da personagem não ter aparecido muito, da novela ter tido muitos personagens, eu fiquei muito feliz, porque o workshop foi muito legal, nunca tinha feito um workshop tão longo, uma coisa tão bacana. Então foi muito legal mergulhar num universo que eu não conhecia, conhecer um pouco mais do país que eu estava representando, os costumes, as roupas, as falas, foi muito divertido. Pena que não houve um aproveitamento cem por cento, mas com muitos personagens fica difícil. Não posso dizer que foi uma falha porque não estou na pele dela (autora) para escrever. Ela escreve sozinha. Quem sou eu para dizer que ela errou. Não deve ser muito fácil para administrar mais de cem personagens e ver o que está bombando na televisão. Mas não fiquei chateada em momento algum, fiquei muito feliz de estar numa novela da Glória Perez”, disse Narjara.
Mesmo com o término de “Salve Jorge”, Narjara Turetta não fica parada. Ela faz trabalhos como dubladora de vários seriados, além de narrações para comerciais. “Gostam da minha voz para comerciais porque eu faço dublagem. Eu gosto muito de trabalhar com a voz”, conta entusiasmada.



Religião
Narjara Turetta, católica praticante, recentemente foi convidada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro para fazer parte da via sacra durante a Jornada Mundial da Juventude. Para ela, a emoção tomou conta do momento. “Foi maravilhoso. Fiquei super feliz, porque sou praticante mesmo e vou a missa todos os domingos. Claro que gostaria de ter chegado um pouquinho mais perto do papa, mas ele deu um tchau para mim e estar ali dizendo uma passagem bíblica, como comentarista, foi muito lindo. Eu tremia muito, não só pelo frio que fazia naquela noite, mas de emoção. Foi inesquecível”.
Palestras
Para a atriz que cresceu diante das câmeras é difícil depois de mais de vinte anos atuando se ver desempregada. Foi o que aconteceu com Narjara após uma mudança na direção geral da Rede Globo, quando na época saiu José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e em seu lugar, assumiu Marluci Dias da Silva. Numa época que as emissoras passavam por transformações em suas produções artísticas, as oportunidades diminuíram. A atriz então encontrou uma outra maneira de ganhar dinheiro vendendo água de coco. O novo trabalho teve duração de alguns anos. Desde 2009 a atriz não trabalha mais com a venda de água de coco, ano que marcou sua volta para as novelas, atuando em “Morde Assopra”, de Walcyr Carrasco. Com essa história de vida de altos e baixos, Narjara Turetta tem dado palestras sobre superação onde conta sua história de como sobreviver diante do desemprego. “Esse projeto continua andando, aliás estou aberta ao convites, podem me chamar (risos). É muito bacana por estar perto de pessoas comuns como donas de casa, comerciantes, foi muito legal, uma experiência boa”, revela.

Biografia
Com mais de 40 anos de carreira, a atriz pretende escrever sua história de vida numa biografia onde contará sobre seus trabalhos, momentos alegres e momentos difíceis. “Eu vou contar um pouco da minha história toda, como foi a questão da água de coco, o que eu tirei de aproveitamento disso. Agora, que isso me fez uma pessoa diferente, me fez. Eu hoje olho a vida de uma outra forma, eu jamais reclamo de alguma coisa, acho que mudou o meu modo de ver as coisas. Eu vejo mais o lado bom do que o lado ruim”, disse.
Futuro
Com o término da novela Salve Jorge, Narjara Turetta está pronta para um próximo trabalho. “Estou a espera de novos convites. Não tenho contrato com a Globo, mas estou fazendo meus contatos, tem novas produções começando e eu espero, sinceramente, estar em alguma delas. Se Deus quiser, terei novidades”, conclui.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Carmem Verônica: "Hospitais, escolas, tudo isso tinha que ser aos moldes da Fifa, porque a Fifa dita regras aqui”

Atriz da Rede Globo fala do trabalho na novela "Sangue Bom" e da emoção de participar de um filme que foi premiado doze vezes. Além disso, ela  se diz favorável às manifestações e critica a presidente Dilma Rousseff (PT)



Marcos Bulques
Rio de Janeiro

O dia não estava nem quente, nem frio. A temperatura estava agradável. Chego em um prédio no Leblon,  bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. Pelo porteiro, minha presença é anunciada. Vou pelo elevador. No oitavo andar sou recebido pelo Shing, um pequinês preto que fez as honras da casa. De repente, muito chique, bem penteada e maquiada surge Carmem Verônica, atriz que faz sucesso na televisão brasileira que neste mês completou 80 anos. Ela está atualmente no ar na Rede Globo como “Carmita“ na novela “Sangue Bom”. Para ela, foi um grande presente interpretar essa personagem. “Foi uma surpresa muito agradável, antes mesmo de começar a gravar Sangue Bom. Me telefonaram dizendo que tinha um papel que era minha cara, não sei se é porque a personagem é uma velha ou eu estou velha mesmo (risos). Logicamente é um papel humorístico, é uma senhora hilária, já casou 17 vezes e gosta de garotão, então no contexto da novela esse é um núcleo de humor, sendo que o outro núcleo de humor está com a Marisa Orth, que é excelente atriz e eu amo de paixão. A novela é muito de jovens, então pessoas com mais de 15 anos, digamos (entre risos), estamos eu e Ioná Magalhães. Estou muito contente”, conta.

Carmem Verônica em seu apartamento no Leblon. Ao fundo, uma foto ousada do início da carreira.

A comédia sempre esteve presente na vida da atriz que normalmente tira um sorriso e leva a alegria para o público. Recentemente Carmem Verônica fez um filme ao lado de Marcos Palmeira e Nathalia Timberg chamado “Vendo ou Alugo”, que levou 12 prêmios na 17ª edição do Cine PE, Festival do Audiovisual, em Olinda, PE. “O filme é muito engraçado, onde tem uma ex-embaixatriz, que é viúva e tinha uma mansão. Então gravamos numa casa bem antiga no bairro do Leme, aqui no Rio, onde viviam como se fosse uma comunidade, em um morro que com o tempo se tornou uma favela em volta e a ex-embaixatriz continuou ali, devendo impostos e não pagava. O advogado cobrando, cobrando e a ex-embaixatriz vivendo como se nada tivesse acontecendo. O negócio dela era fazer ginástica na praia em frente ao Copacabana Palace e jogar com três amigas dela, que eram chamadas de tartarugas, que são as atrizes Dayse Lúcidi, Ilka Soares e eu. Mas acho que todos tem um papel importante porque o elenco não é grande , é meio compacto, porém excelente”, explica.

A atriz em seu apartamento no Leblon, Rio de Janeiro. Detalhe: O quadro com seu rosto pintado a mão. 


Entre risos, da ficção passamos para a realidade. A atriz deu sua opinião diante do caos que vivemos frente as manifestações que levou a população para as ruas de inúmeras cidades pelo país. “Os 0,20 centavos foi a gota para o povo explodir e dizer que não aguenta mais. Particularmente eu acho o brasileiro muito acomodado. Só que foi indo, foi indo e explodiu. A gente paga imposto e não temos ônibus suficiente nem qualidade de condução suficiente. A sua presidenta, a minha, a nossa e infelizmente a do Brasil, disse que vai fazer um trem-bala, mas não tem nem aquele trem que íamos para São Paulo, o corujão, que o Vinícius (de Moraes) chamava de corujão ou o trem dos covardes, para quem tinha medo de viajar de avião. Eu ia muito quando fazia programa em São Paulo. Não tem nem esse. Realmente eu não acredito em nada que fazem aqui, porque o dinheiro é tão alto nessas comissões. Ao invés de fazer um prédio decente, eles fazem um prédio que antes de inaugurar ele já caiu, porque ao invés de cimento botam areia. Então eu não posso acreditar nesse país, que



Na sala de seu apartamento no famoso bairro do Leblon

 tem político pegando avião com a família para ver o jogo (O presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), admitiu que foi de Natal ao Rio de Janeiro em voo da FAB e levou parentes e amigos para assistir o final da Copa das Confederações) mas você paga a passagem aérea, eu pago, o brasileiro paga, você contribui para ter rua sem buraco. Eu, por exemplo, não conheço rodovia aqui no Brasil. Eu conheço nos Estados Unidos, na Europa, em muitos lugares do mundo que eu já fui eu conheço rodovia. Aqui temos uma rua, nem avenida é. E é uma merda, no bom português. E tudo isso porque estão nos roubando. Por isso eu sou a favor das manifestações. Lógico que há baderneiros, mas as próprias pessoas que fazem as passeatas se indignaram. Eu estou plenamente de acordo, espero que não esmoreçam, porque agora todos começaram a correr para fazer as coisas, mas como não há dinheiro para isso, quem vai acabar pagando as contas como sempre somos nós. Se fossemos pagar uma coisa que haveria um retorno bom, até estaria de acordo”, disse.





A atriz mostra-se revoltada com os gastos para a Copa de 2014. “Hospitais, escolas, tudo isso tinha que ser aos moldes da Fifa, porque a Fifa dita regras aqui. Tinha que fazer estádio lá no Amazonas? Para os índios fazerem ocas depois lá dentro? Claro que estão ganhando uma nota por cima disso. Eu acho tudo válido, desde que você reivindique para o bem geral. Agora, pedir médicos de fora? Pois que aumentem os salários dos médicos daqui. Veja o professor, ganhar uma merreca e estudando o que o professor estuda, dando aulas em vinte escolas para poder ter um mês decente. Que merda é essa? Mas tudo bem, eu estou com Deus, esperando que, como diziam, que esse seria o país do futuro, eu espero ter mais anos de vida para ver um futuro melhor”, conclui.



Carmem Verônica durante entrevista 

Carmem Verônica durante entrevista 





sexta-feira, 28 de junho de 2013

Rita Cadillac: “Tenho que me defender das cobras”

A dançarina, que fez participação em “Amor à Vida” da TV Globo, é uma das participantes de “A Fazenda 6”, da Rede Record. Três dias antes da estreia do programa ela concede entrevista para falar de sua vida, da dificuldade de interpretar, da polêmica dos filmes pornôs que fez e das estratégias que pretende usar durante o reality show .

Por Marcos Bulques

São Paulo, bairro de Santa Cecília. Numa rua boêmia, com diversos bares, aperto a campainha do apartamento onde a personagem principal desta entrevista atende o interfone. Na cozinha de seu apartamento, preparando um prato especial para um jantar onde receberia amigos naquela noite, Rita Cadillac para o que está fazendo para me atender. Era a comemoração de seu aniversário, festejado alguns dias depois por conta da gravação de uma participação especial que ela fez na novela “Amor à vida”, onde contracenou com Elizabeth Savalla.
Rita só concordou conceder a entrevista se a mesma fosse publicada após a estreia do reality show. “Só publique depois do início do programa. Do contrário, posso pagar até multa”, dispara.
Como você encarou sua participação na novela “Amor à vida”? Foi difícil interpretar?
Rita Cadillac: Difícil é, porque não sou uma atriz. Eu sou uma bailarina. Se você me mandar dançar, é uma coisa, interpretar é outra. Eu até brinco que sou a maior canastrona. Mas vou fazer um curso (de teatro) em breve. Quando tenho a oportunidade de fazer alguma coisa, eu gosto muito.
Como foi contracenar com Elizabeth Savalla?
RC: Savalla é o maior encanto de pessoa. Uma menina que me ajudou muito ali, muito mesmo. Tive apoio da direção, para como saber falar, além de deixar eu ser eu mesma para poder ficar mais real (Rita representou ela mesma).
Como está sua vida hoje? Tem feito muito trabalho?
RC: Minha rotina é muito fácil. Trabalho igual uma louca, viajo muito, mas quando dá eu fico em casa.
Você trabalha muito com a sensualidade. Você se acha sensual?
RC: Não. As pessoas que dizem. Eu não me acho nem um pouco (risos).
Tem muitas pessoas que encaram como um problema fazer 40 ou 50 anos. A idade pesa de uma certa forma para você?
RC: Eu não tive crise dos 40, eu não tive crise de 50 e nem vou ter crise de 60.
Você é a favor ou contra procedimentos estéticos?
RC: Eu acho que cada um tem que fazer o que quer. Eu ainda não fiz. Pode ser que amanhã eu queria fazer.
Você gosta de desafios?
RC: Adoro. Acho que tudo na vida é válido se você desafiar.
Você acha que participal do programa “A fazenda 6” vai ser um desafio?
RC: Vai. O maior desafio de todos, porque terei que ser eu mesma, porém saber conviver com gente totalmente diferente de você, porque quando você convive com pessoas dentro da sua casa, seus amigos, é uma coisa. Todo mundo já te conhece, sabem seus hábitos, como você é e como deixa de ser. No programa vai ser uma coisa totalmente diferente. Eu vou ter que ser eu mesma mas saber conviver com pessoas que não são do meu dia a dia, então vai ser difícil.
Você não acha que pode haver uma confusão entre a Rede Globo e a Rede Record por conta das gravações que você fez para a novela “Amor à vida”? Praticamente você estará no ar em duas emissoras ao mesmo tempo.
RC: Não, pelo seguinte, eu disse para a produtora de elenco da novela que eu precisava gravar logo, porque iria viajar. Eu não menti. A Rede Record me liberou para fazer a participação na novela. Eu serei a surpresa desse reality show. Ninguém espera ver a Rita Cadillac, sabendo que estarei na novela. Mas com a Globo não tenho contrato. Não enganei ninguém.
Rita Cadillac com sua cachorrinha Angel 

Você está pronta para o que der e vier?
RC: Só não estou pronta para levar porrada (risos).
Acha que pode criar alguma polêmica no programa?
RC: Eu não. Vou ser eu mesma. Vou tentar fazer da forma que eu sempre faço, numa boa, sem problema.
Você tem alguma estratégia para jogar?
RC: Tem que ter. Minha estratégia é eu ser eu mesma, tentar ser fiel com as minhas convicções e meus ideais, mas vou saber qual o caminho que terei que tomar.
Você acompanhou as outras edições da fazenda?
RC: Sempre acompanhei, mas quando você está lá, é uma outra visão. Você não vai saber o que um falou de você, o que o outro falou. Você está em um ninho de cobras. Vou ter que me defender das cobras.
Você acha que dá para se basear em experiência de participantes das outras edições para se posicionar nessa disputa?
RC: Não tem como, eu acho. Aqui fora é uma coisa, lá dentro é outra. Vou ter que confiar, desconfiando.
Você tem uma trajetória profissional onde você trabalhou ao lado do Chacrinha, um ícone da televisão brasileira. O que mais valeu a pena e o que não valeu?
RC: Na minha vida, tudo valeu a pena. Eu sou o tipo da pessoa que vale a pena tudo.
Já se arrependeu de alguma coisa na vida?
RC: Nunca. Eu me arrependo das coisas que não fiz.

Rita e sua paixão, a cachorrinha Angel

Você sofreu algum tipo de preconceito em relação a sua atuação nos filmes pornôs?
RC: Não sofri. Eu imaginei que fosse sofrer, mas não sofri não, juro! Achei inclusive que eu trabalhei mais. As pessoas souberam respeitar o porquê que eu fiz, souberam respeitar a minha verdade.
Você tem sonhos?
RC: Tenho o grande sonho de ser a vencedora desse programa para montar um Petshop, poder dar um apartamento para minha neta Bianca e a faculdade dela, pois sei que um dia não vou estar mais aqui e ela vai precisar. O que sobrar da grana que se Deus quiser eu vou ganhar, quero ajudar alguns amigos.
Você é uma pessoa realizada?
RC: Graças a Deus sou totalmente realizada.



 Rita Cadillac durante entrevista em seu apartamento em SP.




terça-feira, 25 de junho de 2013

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Aparecida Petrowky: “É possível identificar um
 psicopata”

Atriz escreve o livro “O Truque” e conta como se inspirou para escrever sobre um tema tão amplo como a psicopatia



Por Marcos Bulques
Rio de Janeiro 


Rio de Janeiro, bairro de Ipanema. O tempo estava lindo na cidade maravilhosa. A personagem principal aparece de um outro lado da praça General Ozório de vestido branco, óculos escuros e toda sorridente. Da praça, fomos caminhando pela praia até chegarmos ao Forte de Copacabana, onde começamos nosso bate-papo em meio a um petisco e outro em um restaurante com uma vista para a praia.
Aparecida Petrowky, 29 anos, fisioterapeuta, atriz de teatro, cinema e televisão. Assim definimos essa jovem que encantou o Brasil na pele da personagem "Sandrinha", da novela Viver a Vida, escrita por Manoel Carlos e exibida pela Rede Globo em 2010. Sucesso que a consagrou em uma personagem marcante e que conquistou o país.
Na entrevista a seguir, a atriz conta um pouco de sua trajetória de como começou a carreira artística e de como se inspirou para escrever um livro sobre psicopatia.

Você fez um grande sucesso com a personagem “Sandrinha”, da novela Viver a Vida. Foi difícil fazer a construção dessa personagem?
Aparecida Petrowky: Tudo para mim foi um universo diferente, apesar de já ter uma bagagem de teatro, mas foi difícil no início, porque foi uma novidade, mas o maior orgulho é conseguir passar o que o autor estava escrevendo, para as pessoas que estavam assistindo.
Você sempre soube que queria ser atriz?
Aparecida Petrowky: Não! Foi muito por acaso, porque na verdade eu fui ser atriz para passar na faculdade. Eu estava fazendo faculdade de fisioterapia e tinha uma matéria que eu não conseguia apresentar seminário, falar na frente da turma. Então uma professora me levou para uma psicóloga da faculdade (pois se não conseguisse apresentar, poderia perder a bolsa de estudos que tinha) que, depois de fazer um teste vocacional, soube que meu forte era o teatro. Eu fui ser atriz para passar na faculdade, para não perder a bolsa.
Na realidade, você é formada em fisioterapia...
Aparecida Petrowky: Isso, mas depois comecei a fazer teatro, depois fiz Tablado (Companhia de Teatro do Rio de Janeiro), estudei na “Escola dos Grandes Atores”, depois fiz faculdade de artes cênicas, entre outros cursos. Assim eu virei atriz.
 Depois de Viver a Vida, como tem sido sua vida de atriz?
Aparecida Petrowky: Na televisão eu fiz algumas participações mas no teatro eu fiz “Vestido de Noivas”, de Nelson Rodrigues, “Aberrações”, “A Noviça Rebelde”, onde eu fui a protagonista.
 E no cinema?
Aparecida Petrowky: Já fiz bastante coisa no cinema. Fiz “Papai Doidão”, fiz alguns curtas e agora estou fazendo “Jogos de Mentes”, de Henrique Mastro. Fui chamada para fazer “O lado esquerdo do poeta”, de Everton Castro, onde faço o papel de "Hildinha".
Entre cinema, televisão e teatro, qual dos três você se identifica mais?
Aparecida Petrowky: Eu tenho um forte muito grande para cinema, mas por ter passado por uma experiência nova fazendo novela, eu gostei muito e vi que o resultado é imediato, então eu diria que fico com a televisão. É legal você acompanhar o termômetro do seu próprio trabalho.
Além de atriz e fisioterapeuta, você também está escrevendo agora, e sobre psicopatia?
Aparecida Petrowky: Isso, na verdade foi assim...Eu ando muito preocupada com tudo que está acontecendo em relação ao comportamento das pessoas, a violência. Muitas dessas pessoas tiveram boa educação, uma formação, então como chegaram a cometer certos crimes? Me chamou atenção essas pessoas serem de classe média, classe média alta. O que acontece com essas pessoas? O que está acontecendo com o mundo? Ai eu comecei a investigar e resolvi escrever sobre esse tema para alertar as pessoas. E conforme eu fui escrevendo, tive que estudar filosofia e o comportamento humano. Tenho algumas amigas que são psicanalistas e me deram a maior força. Fui me aprofundando nesse tema e ai eu consegui desenvolver de forma ficcional, onde os personagens da história são dois amigos que moram em Londres, na Inglaterra, nos anos de 1934 e 1935. Eu tento passar as características reais para que as pessoas possam identificar um psicopata.
Você acha que uma pessoa leiga no assunto consegue identificar um psicopata?
Aparecida Petrowky: Ainda não vi um estudo para isso, mas pelo que estou estudando, dá para identificar sim. É isso que estou querendo mostrar com o livro. Muitas pessoas não sabem , mas existem características, de repente no olhar, na maneira de como abordar uma pessoa, de como essa pessoa entra na sua vida de uma forma muito fácil, entendeu? É só você ficar com “o pé atrás”, tomar cuidado, se prevenir.
Tem previsão de lançamento?
Aparecida Petrowky: Eu não tenho pressa para finalizar. É um assunto tão profundo, tão sério. Estou escrevendo com o maior cuidado. Como eu não sou nenhuma escritora, sou realmente humilde em dizer que foi uma ideia que eu tive, é uma coisa que me inspira, quero passar para meus amigos, então tudo isso tem uma técnica. Não sei dizer se é para esse ano ou ano que vem, mas vai sair com certeza e ai convido a todos a ler o livro que vai se chamar “O Truque”.


Aparecida Petrowky durante ensaio no Forte de Copacabana 


Marcos Bulques durante entrevista com Aparecida Petrowky

terça-feira, 28 de maio de 2013


Noite de gala em Campinas premia personalidades que se destacaram em 2012



Na semana passada, o Campinas Hall ficou pequeno para tantos convidados que abrilhantaram a noite para a 8ª entrega do Prêmio Staff de Ouro. A premiação foi dividida em várias categorias. Nani Venâncio ficou com o prêmio de “Apresentadora de televisão”; Douglas Volpy na categoria “Gastronomia”; Aparecida Petrowki, “Atriz”; Felipe Dylon, que foi escolhido para cantar na “Jornada Mundial da Juventude” com a presença do Papa Francisco em julho no Rio de Janeiro, levou o prêmio de “Melhor cantor”. Este colunista, Marcos Bulques, jornalista e autor deste Blog,  recebeu o troféu Staff de Ouro por “Melhor entrevista exclusiva” feita em 2012 com a apresentadora Xuxa Meneghel.
O evento aconteceu com um jantar para cerca de 400 convidados com direito a chegada de limusine e tapete vermelho. 


Confiram abaixo alguns momentos do evento:


Marcos Bulques e Raquel Rosa durante entrega do Staff de Ouro 


Marcos Bulques e Raquel Rosa durante entrega do Staff de Ouro 


Douglas Volpy, Sandra Carvalho e Marcos Bulques 


Felipe Dylon, Aparecida Petrowki e Marcos Bulques 


Felipe Dylon 


Nani Venâncio e Marcos Bulques durante entrega do prêmio Staff de Ouro 


Nani Venâncio e Marcos Bulques durante entrega do prêmio Staff de Ouro 


Nani Venâncio, Feliupe Dylon, Aparecida Petrowki e Marcos Bulques


Felipe Dylon, Aparecida Petrowki e Marcos Bulques 


Felipe Dylon e Aparecida Petrowki 


*Com colaboração de Vinícius Sampaio